BMW Z8 E52

 

Glossário de Pneus A-Z

A

Aderência

Atrito entre 2 materiais (pneu/solo), que pode ser reforçado pela rugosidade.

Alinhamento

É a diferença entre as cotas A e B.
A > B positivo = convergente ou fechado (situação no diagrama esquerdo)
A < B negativo = divergente ou aberto (situação no diagrama direito)

Alinhamento    Seta

Alta Pressão

Situação em que a pressão interna do pneu é maior do que aquela preconizada pelo fabricantes do pneu. Em caso de longos trajetos a velocidades elevadas ou se a carga do veículo for momentaneamente significativa, um técnico de pneus poderá aconselhar um aumento específico da pressão normal, justificando uma alta pressão.

Amortecer

Absorver as vibrações causadas pelas irregularidades da pista ou solo.

Área de contato

Superfície do pneu em contato com o solo.

Aquaplanagem

Perda de contato do pneu com o solo sobre uma superfície coberta de água, devido à pressão hidráulica. A velocidade e o volume de água colaboraram para esse efeito.

Aquaplaning

Palavra inglesa equivalente a aquaplanagem, cuja definição se encontra acima.
 

Aresta

Borda da escultura que desempenha um papel de limpador de pára-brisas sobre a pista molhada ou pouco aderente, devido à ocorrência de uma pressão muito forte que permite a ruptura da camada de água e a aderência ao solo.

Atrito

Ver aderência.
 

B


Balanceamento

Operação para reduzir as vibrações dos conjuntos rodantes a um limite aceitável.

Banda de Rodagem

Parte do pneu que entra em contato com o solo.

Baixa Pressão

Situação em que a pressão interna do pneu é insuficiente: os flancos trabalham anormalmente a fim de garantir as funções do pneu; a carcaça submete-se a uma fadiga excessiva e disso resulta uma elevação da temperatura e um desgaste anormais. O pneu sofre danos irremediáveis, que podem provocar sua destruição imediata ou futura.
 

C

Canal

Largo sulco da escultura do pneu.

Carcaça

"Esqueleto" do pneu, que sustenta a carga e é formado pela estrutura, lonas de topo e aros.

Cambagem

Uma cambagem é positiva , se o alto da roda estiver inclinado para a parte externa do veículo;
Uma cambagem é nula, se a roda estiver na posição vertical;
Uma cambagem é negativa, se o alto da roda estiver inclinado para a parte interior do veículo.
(diagrama esquerdo : cambagem positiva, direito : cambagem negativa)

Cambagem    Cambagem

Convergência

Ver alinhamento.

D

Desempenhos

Benefício recebido pelo usuário (aderência, dirigibilidade, capacidade de frenagem, etc...)

Diagonal

O pneu é chamado diagonal ou convencional quando a carcaça é composta de lonas sobrepostas e cruzadas umas em relação às outras. Os cordonéis que compõem essas lonas são fibras têxteis. Neste tipo de construção, os flancos são solidários à banda de rodagem. Quando o pneu roda, cada flexão dos flancos é transmitida à banda de rodagem, conformando-a ao solo.

Diâmetro Exterior

Diâmetro do pneu medido na parte externa da banda de rodagem.

Divergência

Ver alinhamento.

E

Escultura

Desenho específico da banda de rodagem, formado pelos tacos de borracha, sulcos e ranhuras.

Estrutura

É o modo de construção da carcaça do pneu. Os pneus com carcaça radial são identificados pela inscrição "Radial" ou "R", representando a quase totalidade dos pneus atuais.

F

Flanco

Parte lateral do pneu.
 

Funções do Pneu

  • Frear o veículo, além de resistir às consideráveis transferências de carga na aceleração e na frenagem do veículo;

  • Transmitir a potência útil do motor, as forças em frenagem e em curva;

  • Rodar regularmente - com maior segurança e por mais tempo - e com um máximo de desempenhos;

  • Guiar o veículo com precisão, quaisquer que sejam o estado do solo e as condições climáticas;

  • Amortecer as irregularidade da pista ou do solo, garantindo o conforto do motorista e dos passageiros, bem como a durabilidade do veículo;

  • Durar, ou seja, manter em seu melhor nível os desempenhos do pneu ao longo de milhões de giros de roda (os seus pneus rodam, em média, o equivalente à volta da Terra a cada três anos).
     

G

Geometria

Conjunto das características da montagem dos elementos mecânicos que permitem dirigir e manter o veículo, além de satisfazer suas exigências essenciais: dirigibilidade, facilidade de direção, desgaste mínimo da parte mecânica e dos pneus.

I

Índice de Entalhamento

Relação entre a superfície da área de contato da borracha com o solo e a superfície total.

Índice de Carga

Número posicionado após a dimensão, representando a capacidade de carga do pneu. Disponível em tabelas, de acordo com o perfil escolhido.
Exemplo :
- índice de carga = 91 (ou seja, um máximo 615 Kg que o pneu pode suportar).

Índice de Performance

Código alfabético, localizado após a dimensão, que indica a velocidade máxima à qual o pneu pode suportar uma carga correspondente a seu índice de carga. As velocidades mais utilizadas são: Q(160 km/h) - T(190 km/h) - H(210 km/h) - V(240 km/h) - Y(300 km/h).

L

Largura Geral

Distância entre as faces externas dos flancos, sem considerar a disposição das letras e os ornamentos.

Limite Legal de Desgaste

Limite Legal de Desgaste É de 1,6 mm. Trata-se da altura mínima da escultura a ser mantida no pneu para se poder rodar dentro dos requisitos de legalidade. Essa altura é facilmente identificada através dos indicadores de desgaste do pneu, situados no fundo da escultura e assinalados no ombro do pneu.

Lona

Camada de tecido revestida de borracha, contendo cabos têxteis ou metálicos, posicionados paralelamente.

Lonas de Topo

Em um pneu Michelin "Radial", é o conjunto de lonas situado sobre o topo da carcaça, com a função de dar rigidez à banda de rodagem.

M

Manômetro

Aparelho que serve para medir a pressão dos pneus.

Marca no Solo

Ver Área de contato.
 

Montagem

Operação que une o pneu à sua roda.

O

Ombro

Ponto de encontro da banda de rodagem e dos flancos.

P

Perenidade dos Desempenho

O desempenho em questão mantém seu nível de qualidade durante o máximo possível de tempo.

Pneus Reforçados

Pneus concebidos para cargas e pressões de inflagem maiores do que a versão padrão.

Pneu Verão

Pneu criado para rodar de maneira otimizada, em condições de pistas ou solos secos, frios ou molhados, mas impróprio para rodagem sobre neve ou neve congelada.

Pneu Inverno

Pneu criado principalmente para rodar em pistas ou solos escorregadios, cobertos de neve ou neve congelada. É identificado pela marcação " M+S ", no flanco do pneu.

Pressão

Volume de ar determinado quando o pneu é medido com o manômetro, preferencialmente à temperatura ambiente. A pressão deve ser aquela aconselhada pelo fabricante do pneu, através dos Responsáveis de Conta.

R

Radial

Inovação da MICHELIN, caracterizada pela letra X. Designa um pneu cujos cabos das lonas se estendem até os talões. Os cabos são posicionados de maneira a formarem um ângulo de 90º, com relação à linha mediana da banda de rodagem. Além disso, a carcaça do pneu é estabilizada por meio de um conjunto de lonas, posicionadas no topo da carcaça.

Radial XSE

Tecnologia aperfeiçoada pela MICHELIN, alcançando todos os aspectos da concepção do pneu. A tecnologia radial XSE reduz a resistência à rodagem, sem alterar os níveis de dirigibilidade, durabilidade e conforto de direção.

Ranhura

Entalhe desenhado num taco de borracha da escultura do pneu; a ranhura, na maioria das vezes, serve para aumentar a aderência sobre solo molhado, em pisos escorregadios.

Resistência ao Rolamento

Representa a energia gasta pelo pneu em rotação, por unidade de distância.
Quanto menos energia for gasta, mais fraca será a resistência ao rolamento e menos combustível será consumido.

Roda

Suporte metálico, em aço ou liga leve, sobre o qual se engata o pneu, graças aos talões.

Rodízio

Trata-se de deslocar os pneus dianteiros para a parte traseira do veículo ou da troca do pneu direito pelo esquerdo, ou vice-versa, segundo um plano definido, para permitir um desgaste mais uniforme em termos de perda de aderência.

S

Série

Ou relação nominal de aspecto, que é o percentual da relação entre a altura do flanco e a largura máxima do pneu montado sobre sua roda teórica. Fala-se, por exemplo, de série 80 ou 70.

Subviragem

Deslizamento preponderante do eixo dianteiro de um veículo em limite de aderência, apresentando tendência de aumentar o raio da trajetória.

Sobreviragem

Deslizamento preponderante do eixo traseiro de um veículo em limite de aderência, apresentando tendência de diminuir o raio da trajetória.

Sulco

Parte funda/côncava na borracha da banda de rodagem, menor que o "canal".

T

Taco de Borracha

Elemento da escultura do pneu com a forma de taco ou bloco, entalhado ou não.

Talão

Parte baixa do pneu em contato com a roda, que possibilita a ligação do pneu à roda, bem como a estanqueidade.

Tampa de Válvula

Elemento aparafusado sobre a válvula para proteger o seu mecanismo de retenção de ar.

Testemunho (Indicador) de Desgaste

Ponte de borracha localizado no fundo da escultura. Quando a escultura atinge o limite legal de desgaste (1,6 mm , na maioria dos países europeus), essa ponte aflora à superfície da escultura. Cada ponte é identificada por meio de um símbolo específico sobre o ombro do pneu (por exemplo: um BIB nos pneus da marca Michelin).

Tube Type

"TT", pneu com câmara de ar.

Tubeless

"TL", pneu sem câmara.

V

Válvula

Peça fixada à roda (tipo tubeless) ou sobre a câmara de ar (tipo tube type) e que permite a introdução de ar para a inflagem do pneu. A válvula participa da estanqueidade do pneu. Aconselha-se, portanto, a mudá-la a cada recuperação do pneu.

Antonio Munhoz